Lamentavelmente, existe entre os que pregam uma grande preocupação por imitar gestos, expressões e certos modismos dos chamados “grandes pregadores”, o que causa certo enfado aos ouvintes. Ao que parece, a adesão desses modismos servem como que para conferir o grau de pregador legitimado. Todavia, o uso de certos chavões, tais como o tão usado “olhe para seu irmão e diga” dentre outros, torna-se repetitivo e, portanto, até mesmo banal. O mais recente, consiste em intercalar no meio das pregações a mui deselegante expressão “Ei”. Essa palavra que não faz parte da linguagem culta da língua portuguesa é usada no dia a dia para chamar atenção de pessoas especialmente quando não sabemos seus nomes ou quando no momento seus nomes nos fogem à memória. Todavia, mesmo usada nessas situações, essa palavrinha nem sempre é bem vinda, porque ela despersonifica as pessoas que preferem ser chamadas por seus nomes. Pergunta-se então, por que usar uma expressão como essa quando a Bíblia está repleta de chamamentos agradáveis tais como “amados”, “filhinhos”, “bichinho de Jacó”, etc. Existem ainda tantas outras palavras que podem ser usadas para chamar a atenção e que soam bem aos ouvidos como, por exemplo, “querida igreja”, “amados irmãos” dentre outras.
Texto de Margarete Solange
autora do livro
O crente não escolhe,
é um escolhido.
Editora Queima Bucha,
2011
autora do livro
O crente não escolhe,
é um escolhido.
Editora Queima Bucha,
2011
É concordo. Acho que se deve pregar sem tantas repetições e imitações. E ter uma pregação mais objetiva, sem tantos rodeios para terminar.
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