Quem nunca experimentou o sentimento de solidão? Ao nos deparar com o profeta Elias nos perguntamos como o homem do primeiro livro de Reis capitulo dezoito, é o mesmo do capítulo dezenove? Elias enfrentara 450 profetas de Baal e 400 profetas de Aserá (IRs 18.19) no monte Carmelo e Deus havia lhe respondido de uma forma grandiosa enviando fogo do céu! (I Rs 18.38). Agora, após tão grande vitória, estava ele escondido numa caverna em Horebe ao receber o aviso que Jezabel, mulher do rei Acabe, procurava matá-lo. Indo a Horebe, Elias esteve em Berseba e deitou-se debaixo de um zimbro. Estava tão desanimado que desejou a morte. Mas Deus, especialista na alma humana, preocupou-se a tal ponto com o profeta que lhe enviou pão quente e água. E não parou por aí: Deus enviou um anjo para servir àquele que estava faminto e desanimado (I Rs 19.5-7).
Surpreende-me
a capacidade que Deus tem em comunicar aos desanimados e tristes o seu cuidado
e amor. Deus ainda tinha planos para a vida de Elias como tem também para a
sua.
Chegando
em Horebe, o profeta escondeu-se numa caverna. A frase “eu fiquei só” expressa
bem a fragilidade emocional de Elias. Porém, Deus mais uma vez se revela.
Confortando Elias, o Senhor avisa que ainda tinha planos para ele e que sete
mil homens Ele tinha conservado em retidão.
Que
maravilha! Elias achava que estava só, mas Deus tinha um contingente de sete
mil para ajudá-lo na purificação de Israel. Que
grandeza! O profeta pensava que havia acabado seu ministério e Deus o manda
ungir Hazael rei sobre a Síria, Jeú rei sobre Israel e Eliseu como profeta que
daria continuidade a missão para a qual Elias achava que estava só.
Não
deixe que a solidão te domine. Deus tem sempre um recomeço onde você só vê o
fim. Levante
a cabeça e prossiga. Confie neste Deus que apesar de ser tão grande se volta
para abençoar os que se sentem só e desanimados. Lembre-se:
Debaixo do zimbro tem visita de anjo, pão quente e água. Que Deus continue te
abençoando.
Zimbro: Planta leguminosa ou de vagens comum na
Palestina (rothem). Os viajantes falam com prazer de suas flores cor de cravo,
que exalam suave odor. Sua altura varia de 2,5 a 3 metros . Seu tronco é
usado para fazer carvão, o que a tornou apreciada no mercado do Egito.
Texto de Aparecida Borges
de Oração da Assembleia
em Mossoró.
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