Era
assim que ele carinhosamente a chamava. Dava gosto ouvi-lo falar de sua amada
sempre enamorado, chamando-a de amor e benzinho. Tinha sempre a sua companhia
por preciosa. Uma bonita história de uma união harmoniosa que durou por mais de
cinquenta e dois anos. Saber que ela descansa das agruras deste mundo e que
dorme em Cristo, é o seu consolo, todavia a dor da separação não pode ser
evitada. A vida prossegue tocando uma canção
triste, melancólica fazendo chorar aquele que ficou solitário porque
sua rosa foi colhida para estar no jardim de Deus.
Quando
se ama de verdade, a dor da separação é ferina, mas ela só acontece quando a
morte cumpre o seu papel. Mariza foi recolhida como um fruto maduro conforme
está escrito a respeito daqueles que em vida são discípulos de Jesus. Que o Pai
conceda alento aquele que agora sente o peso da casa vazia, da voz que
silenciou e da ausência da mulher amada que presentemente dorme no Senhor.
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Texto de Margarete Solange
Fotos cedidas por Hermínio Pereira
Que bela homenagem ao Pastor Hermínio. Muito propícia. Parabéns.
ResponderExcluirFicou lindo!
ResponderExcluirEsse é um momento em que a gente não sabe nem falar...
mas a crônica ficou muito bonita, romântica e emocionante
deixa a gente entalada.
É aí se cumpriu o "até que a morte os separe"
Bonita crônica. Desejo que Deus continue consolando os corações do Pastor e sua familia.
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