de Mário Barreto França
Era noite. O alto mar se enfurecia...
Para o barco veloz que à morte avança,
Não restava uma simples esperança
De incólume rever a luz do dia...
Entre as brumas, porém, da noite fria
Aparece uma sombra, calma e mansa...
Era um fantasma? – Não! – era a bonança
Que em Jesus, como bênção, se anuncia.
Inda hoje o mar do mundo se encapela;
E, no barco da vida, já sem vela,
Não nos resta sequer uma ilusão...
Mas – Senhor! – sobre as ondas revoltadas,
Volta a trazer às almas torturadas
O consolo da tua salvação!
Para o barco veloz que à morte avança,
Não restava uma simples esperança
De incólume rever a luz do dia...
Entre as brumas, porém, da noite fria
Aparece uma sombra, calma e mansa...
Era um fantasma? – Não! – era a bonança
Que em Jesus, como bênção, se anuncia.
Inda hoje o mar do mundo se encapela;
E, no barco da vida, já sem vela,
Não nos resta sequer uma ilusão...
Mas – Senhor! – sobre as ondas revoltadas,
Volta a trazer às almas torturadas
O consolo da tua salvação!
Fonte: Mário Barreto França
Sob os Céus da Palestina
Editora JUERP Rio de Janeiro, 1971
Poesia publicada no blog
“Poesia Evangélica” na página
http://poesiaevanglica.blogspot.com/2006/11/6-poemas-de-mrio-barreto-frana-1909.html
Adoro ouvir Margarete recitando as poesias de Mário Barreto. É uma parceiria muito boa.
ResponderExcluirÉ bonita. Gosto de poesia que fala sobre essa coisas de acalmar.
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