terça-feira, 24 de abril de 2012

De Volta ao Teu Regaço

poesia de Margarete Solange
Pai, que filho sou,
Que ao mundo vai provar migalhas
E deixa para trás
O agradável sabor do teu regaço.
Reconheço que grandemente pequei,
Deixando tudo para trás.
Volto aos teus pátios,
Ferido, vencido pelo cansaço.
Me dói na alma saber que errei,
Nada se compara às riquezas dos teus átrios,
Agora sei...
Nenhum lugar é melhor que os teus braços,
Mas perdi a condição de filho do rei.
Senhor, como servo te peço,
Perdoa esse pródigo ingrato,
Que arrependido, humilhado e
Com coração contrito te diz...
– Voltei!

Fonte: Margarete Solange: 
O crente não escolhe,
é um escolhido.
 De volta ao Teu Regaço p. 71
Editora Queima Bucha, 
2011

3 comentários:

  1. É todo prodigo tem que voltar um dia. Só os braços do pai nos acolhe. Poema bonito, É um consolo.

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  2. Nadij, cadê você? Estou com saudade. Você nunca mais comentou nada.
    Tá vendo esse poema bonito? Nessa página? Foi eu quem escolhi. Gostou? Mande noticia.

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  3. Gente acho essa poesia uma das mais belas da escritora Margarete Solange!
    Por que não somos assim?Perdoar os ingratos,os infieis,os malvados?Acho que só o Pai que é amoroso faz isso.
    Boa escolha Maria,esse poema é Um refrigério pra nossa alma!

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